Transformações significativas trazidas pela tecnologia estão redefinindo as prioridades de H1, H2 E H3 e demandam uma ambidestria organizacional robusta. Em um mundo em constante mudança, somos frequentemente surpreendidos e enfrentamos o desafio de acompanhar as novas tendências que surgem diariamente. Como podemos nos preparar para o inesperado?
Embora existam inúmeras ferramentas de IA disponíveis no mercado, o primeiro aspecto essencial para se preparar para as constantes mudanças é a produção interna dessas soluções. Além da maior flexibilidade para ajustes, prompts e validações, proporciona mais controle sobre eficiência e usabilidade, com aplicação específica às necessidades da empresa. Começar pequeno, pivotar e testar constantemente, de forma gradual, é um caminho promissor.
A implementação bem-sucedida de IA requer uma abordagem tanto top-down quanto bottom-up. Ou seja, é necessário o apoio da liderança (top-down) e a participação ativa de todos os níveis da organização (bottom-up).
De nada adianta desenvolver e implementar soluções robustas de IA se os colaboradores não as incorporarem efetivamente, tornando-se um hábito. A maioria dos usuários será de baixo uso (low users), enquanto poucos serão usuários intensivos (heavy users). É essencial incentivar a utilização diária da IA como facilitadora e otimizadora de processos. Reconhecer casos de uso bem-sucedidos pode ser um motivador, além das trocas entre a equipe sobre o que tem funcionado ou não. Work smarter, not harder.
Como trabalhar de forma mais inteligente? Utilizando a IA como “meio” do processo, a nosso favor. A ferramenta pode ser explorada para avaliar ideias, gerar insights, realizar análises, prototipagem e gestão de projetos de inovação, alterando completamente o processo de decisão e geração de insights na empresa. Ela abre o leque, trazendo uma quantidade maior de ideias externas, com um olhar mais abrangente e imparcial. Portanto, torná-la uma fonte ativa de brainstorming é um bom ponto de partida.
Outra dica valiosa é desenvolver projetos focados na eficiência e na geração de novas ideias. Evite perder tempo em projetos que não trazem resultados significativos; foque em casos de uso válidos, identificando os desafios diários da empresa que geram resultados e ganhos de valor.
No fim das contas, é sobre ele: o retorno sobre o investimento (ROI), afinal o mundo precisa de resultados. A IA é uma ferramenta recente e em constante transformação. Desde o momento em que você iniciou a leitura deste artigo até agora, algo já mudou no mundo da Inteligência Artificial. Por isso, pode ser desafiador calcular o ROI da maneira tradicional quando se trata de IA. É necessário observar, além do retorno sobre o aprendizado (ROL), os ganhos em valor agregado e redução de custos.
Somado a isso, olhe de outra perspectiva: a IA potencializa a inovação corporativa. Quando bem utilizada, seguindo os pontos mencionados neste artigo, ela serve como meio de acelerar constantemente os processos de inovação. Uma vez que cultura de inovação é sobre metas, a IA se estabelece como uma potencializadora clara de geração de ROI.
Então, IA muda tudo? Sim! A IA está redefinindo rapidamente o panorama organizacional. Adotá-la não é mais uma opção, é um instrumento de sobrevivência para as empresas que desejam seguir liderando no mercado. Você está preparado(a)?