Paulo Costa: Cubo Itaú - Conexão no principal hub da América Latina

July 27, 2023

Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú, é o nosso convidado para o 4º episódio do nosso videocast Game Changers. A conversa com o nosso CEO, Eduardo Lorea, permeia desde a história do Cubo Itaú e as Startups Cubo, mas também é um diálogo bastante interessante sobre inovação aberta, a qual vale muito a pena conferir na íntegra se você se interessa pelo assunto. Mas, neste conteúdo, vamos apresentar alguns tópicos relevantes trazidos pelo CEO do Cubo.

Paulo já inicia o episódio causando polêmica nos bastidores do nosso videocast: ele discorda de Bruno Stefani, nosso primeiro convidado, e afirma que empresas podem inovar, sim, através das suas áreas/times de inovação. Brincadeiras à parte, em seguida Paulo traz um exemplo que defende seu ponto de vista. O convidado relembra que lá nos anos de 2015, a transformação digital teve seu boom e, por isso, empresas precisaram criar áreas voltadas a esse assunto, visto que era uma necessidade da época. Hoje em dia a transformação digital já é tão intrínseca às empresas que não precisam mais áreas específicas destinadas à ela. A mesma lógica se aplica às áreas de inovação, de acordo com Paulo.

Ao ser questionado por Eduardo Lorea sobre quais os elementos-chave e o cardápio de opções que uma empresa deve ter na sua estratégia de inovação, Paulo Costa responde que, inicialmente, a decisão deve vir da alta liderança. Ainda que existam "heróis" — como Paulo chama —, a estratégia só começa a ser definida e aplicada quando a alta liderança decide por investir nela e pensar a longo prazo. Além disso, ele afirma que o cardápio é cada vez mais amplo, e cita o livro "Apaixone-se pelo Problema, Não pela Solução" do empresário Uri Levine, co-fundador do Waze que ajuda a ampliar o olhar sobre inovação. Primeiro, é necessário saber que problema sua corporação quer resolver; que tipo de área você e/ou o seu cliente quer inovar e/ou adaptar, o perfil da sua indústria e, só então, você recorre ao mercado para buscar inovar na sua empresa.

Um conceito trazido por Paulo que é bastante interessante é o de Build, buy or partnership. Segundo ele, o ideal de uma grande empresa é realizar os três. Mas o que seria isso? o CEO exemplifica: build é construir internamente, do zero, a solução que a sua empresa deseja ter, para poder ter mais controle dela e da área, enfim. Buy é, de fato, comprar uma solução já pronta, ou seja, uma empresa menor que já oferece o serviço que você busca ter. E, por fim, partnership é com as conexões estratégicas que a sua empresa pretende estabelecer. Nesse último, encontram-se as startups como parceiras potenciais que podem se conectar às empresas através de desafios e programas de aceleração de open innovation, por exemplo.

Quanto ao Cubo, o hub começou suas atividades lá em 2015 a fim de entender melhor esse universo das startups e em como elas poderiam contribuir à organização Itaú. Outras grandes empresas atentas à inovação, como a Ambev, se juntaram a fim de descobrir juntas quais os impactos que resultariam desse projeto. E deu tão certo que, como podemos ver, o Cubo Itaú segue crescendo e é o mais relevante hub de inovação da América Latina. Dentro do conceito abordado acima, Paulo afirma que o Cubo atua fortemente na frente de 'partnership', sobretudo às Startups Cubo. Isto porque o lugar é referência de empresas (principalmente startups) de grande valor de negócio. E justamente por isso, outras grandes corporações conseguem encontrar lá soluções de alta qualidade aos seus problemas.

Mas o que faz uma Startup Cubo ser tão alto nível? A régua do hub é altíssima e Paulo nos conta alguns critérios para ser uma Startup Cubo. Mas deixamos pra você descobrir assistindo ou ouvindo ao episódio. Confira abaixo: